O PAN Madeira realizou uma visita oficial ao Porto Santo, onde esteve reunido com o presidente da Câmara Municipal e visitou diversas instituições e infraestruturas locais, nomeadamente o Canil Municipal e o Polo do Porto Santo da Casa do Voluntário. O partido esteve ainda em contacto com a população local para fazer um levantamento dos problemas e potencialidades da ilha.
Uma das problemáticas prementes diz respeito ao aumento alarmante do consumo de droga no Porto Santo. As pessoas denunciam que a entrada de estupefacientes na ilha se dá, principalmente, através do navio Lobo Marinho, devido à falta de controlo mais rigoroso. O PAN Madeira defende que é urgente reforçar a fiscalização nas entradas marítimas, garantindo um acompanhamento mais regular por parte das equipas cinotécnicas da GNR para travar este fenómeno que está a afetar a segurança e o bem-estar da comunidade local.
“O combate à entrada de droga no Porto Santo deve ser uma prioridade das autoridades regionais. Não podemos permitir que a falta de fiscalização adequada comprometa a qualidade de vida da população. É fundamental que sejam implementados mecanismos mais eficazes para travar este problema antes que se agrave ainda mais”, sublinhou Válter Ramos, vice porta-voz do PAN Madeira.
Outra preocupação partilhada pelos porto-santenses prende-se com os graves problemas de violência doméstica na ilha, uma realidade muitas vezes escondida pelo medo ou vergonha das vítimas em denunciar. O PAN Madeira alerta para a necessidade de reforçar campanhas de sensibilização e informação para combater este flagelo, garantindo que as vítimas tenham o apoio necessário para romper com ciclos de violência. Neste sentido, as IPSS locais, como a Casa do Voluntário, podem desempenhar um papel essencial na promoção de uma resposta social eficaz e no apoio direto às vítimas.
O PAN Madeira reafirma o seu compromisso em lutar por melhores condições de vida para os porto-santenses, exigindo soluções concretas para os desafios que afetam a ilha dourada. O partido continuará a acompanhar estas e outras problemáticas, reforçando a necessidade de políticas públicas que garantam maior segurança, inclusão social e bem-estar para todos as pessoas.