“Estamos precisamente a um mês de uma eleição regional, que pode definir uma nova história para a Madeira. E é juntos que vamos construir essa história”, afirmou hoje Paulo
Cafôfo, no encerramento do congresso do PS/Madeira, reforçando que “é mesmo possível, como nunca foi, a mudança de governo da Região”, apelando à responsabilidade não só do PS, como de todos os madeirenses e portossantenses.
“Mas, têm também os partidos políticos, responsabilidade. A responsabilidade de, desta vez, não optarem pela solução de um governo liderado pelo PSD, mas juntarmo-nos para um governo onde todos nós possamos ser a esperança de todo um povo”.
O líder do PS e candidato ao presidente do executivo madeirense, defendeu uma mudança política resultante “na implementação de novas ideias e soluções que respondem melhor às necessidades das pessoas. Uma mudança política possibilita corrigir falhas, distribuir de forma mais justa a riqueza gerada na economia e assegurar direitos de acesso à habitação, à saúde e a uma velhice digna”.
Ainda mais quando o atual sistema político, “com um partido a governar há quase 50 anos, tornou-se obsoleto e ineficaz ao longo deste tempo todo. Uma mudança política pode ser o impulso necessário para se resolver problemas e fazer diferente e resultar em políticas que beneficiem todos e não só alguns privilegiados”. Daí que tenha reforçado que mudar é positivo. “E para nós a mudança não é um fim em si mesmo, não é querer o poder pelo poder, nem substituir um governo por outro igual. Até porque não somos todos iguais e não é tudo a mesma coisa. Para nós a mudança é um meio para termos um novo governo que saiba cuidar das pessoas, que faça e que resolva os problemas de cada um dos madeirenses e porto-santenses. A mudança será boa com um governo do PS”.
Cafôfo realçou que “governar é servir, é cuidar”. Nesse sentido, “falou de respostas para os jovens
para os mais velhos que trabalharam toda uma vida e merecem uma reforma melhor, para os pais que desejam dar a melhor educação aos seus filhos, para uma classe média que paga impostos e quer ter acesso à saúde e à habitação, para uma administração pública que anseia ser valorizada e respeitada, e para os trabalhadores que exigem que o crescimento económico signifique mais dinheiro nos seus bolsos. Isto é governar. Isto é servir e cuidar”, sublinhou, prometendo que essa será a sua postura na liderança do governo regional.