O representante do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores acaba de tomar conhecimento que Miguel Albuquerque está com a agenda ocupada. De qualquer forma, depois de ter sido chamado ao interior da Quinta Vigia, foi aconselhado a não desmobilizar e dirigir-se à Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas.
Esta informação foi transmitida às dezenas de motoristas da Horários do Funchal e do setor privado que se encontram mobilizados em frente à Quinta Vigia. Ficou decidido que a luta é para continuar dê no que der. Às 14h30 o presidente do Sindicato e alguns elementos vão tentar ser ouvidos por Pedro Fino e asseguram que voltam à Quinta Vigia. Não estão para brincadeiras, garante Manuel Oliveira.
Como curiosidade, registe-se que cada autocarro da HF que passa em frente à Quinta Vigia é amplamente apupado.
Manuel Oliveira não sabe quantos motoristas estão nesta manifestação e diz que nem é isso que interessa.
Em causa estão duas greves: uma que diz respeito aos trabalhadores da HF e outra do setor privado. Os do privado querem ver o seu salário mínimo atualizado. Os da HF pretendem que lhes seja repercutida a diferença entre a sua atualização salarial já verificada para 2025 com aquela que sofreu o salário mínimo na Madeira. Querem também reduzir o horário semanal.
Esta está a ser a maior luta do setor na Madeira.
Manuel Oliveira diz que está tudo em cima da mesa, mas a vontade do sindicato é tentar resolver as reivindicações dos trabalhadores já hoje.