A IL-Madeira visitou, ontem, a Ordem dos Economistas, onde debateu alguns dos desafios estruturais que, segundo vinca o partido numa nota divulgada sobre a iniciativa, “continuam a travar o desenvolvimento económico da Região”.
Entre as preocupações identificadas, a Iniciativa Liberal destaca “o aumento sucessivo da despesa pública, que sobrecarrega os contribuintes e reduz a margem para investimentos estratégicos”. O partido frisa que “o peso excessivo do Estado na economia e o seu intervencionismo criam distorções no mercado, dificultando a concorrência e limitando a iniciativa privada”.
Para os liberais, a dependência excessiva do turismo torna ainda a economia madeirense “vulnerável a choques externos, evidenciando a necessidade urgente de diversificação”. Além disso, os elevados encargos com a manutenção de infraestruturas públicas consomem recursos significativos, sem que haja uma estratégia clara para a sua otimização, acrescenta o partido.
“O excesso de burocracia e a falta de capacidade e competência da Administração Pública representam ainda um entrave ao investimento e ao crescimento económico. Soma-se a isto a escassez de oportunidades para investimento produtivo e um modelo económico marcado pelo excesso de subsidiação e dependência, que desincentiva o empreendedorismo e a inovação”, refere Gonçalo Maia Camelo, coordenador da Iniciativa Liberal na Madeira, citado na mesma nota.
A IL-Madeira considera que a prosperidade dos madeirenses depende de uma economia livre, dinâmica e competitiva, onde as pessoas tenham oportunidades reais para construir o seu futuro, defendendo um modelo económico que liberte o potencial da Região, removendo barreiras, reduzindo impostos e permitindo que o investimento privado crie riqueza e emprego sustentável.
“Com menos intervenção estatal e mais liberdade económica, garantimos um mercado dinâmico, melhores empregos e maior qualidade de vida, num ambiente onde cada cidadão possa transformar uma ideia num projeto de vida. Defendemos uma Madeira onde os jovens encontram oportunidades sem precisar de sair, e onde as futuras gerações herdam uma Região inovadora, próspera e preparada para o futuro”, conclui.