Mariana Leitão, líder do grupo parlamentar da IL na Assembleia da República, afirmou hoje que só Miguel Albuquerque ainda não percebeu que a Madeira precisa seguir um novo rumo. A também candidata à Presidência da República falava aos jornalistas momentos antes da apresentação oficial da candidatura da IL às eleições de 23 de março.
Na iniciativa, que decorre numa unidade hoteleira no centro do Funchal, disse que a Madeira merece uma candidatura que defenda um futuro próspero para os jovens.
O cabeça-de-lista, Gonçalo Maia Camelo, por sua vez, já nos discursos, afirmou que a IL “é o único partido que apresenta caras novas, pessoas que não precisam da política para nada”. “Temos de construir uma Madeira mais livre. Onde as pessoas não tenham medo de participar em eventos de partidos, sejam eles quais forem”.
Gonçalo Maia Camelo aproveitou a ocasião para referir que para exercermos a verdadeira Autonomia “não podemos ter partidos e políticos mais preocupados consigo do que com a Madeira”. “Não queremos eleições em 2026. Queremos responsabilidade”, disse, para adiantar o seguinte: “no que depender de nós, a Madeira terá um Governo para quatro anos”.
Referiu ainda que o tempo de Albuquerque esgotou-se e que o que está em causa não é um ataque pessoal mas o futuro dos madeirenses. “O que vai fazer se não tiver maioria absoluta ?”, questão de Gonçalo Maia Camelo a Miguel Albuquerque. O cabeça de lista até admite uma coligação com o PSD [caso este venha a vencer] mas desde que não liderado por Miguel Albuquerque.
“Não daremos tréguas a um Governo que não seja transparente”, afirmou. Adiantou que a IL veio para melhorar as escolas, criar condições para que os jovens não emigrem. E adiantou ser fundamental os madeirenses regressarem à Madeira.