Já no espaço de debate, aberto por Gonçalo Leite Velho, coordenador dos Estados Gerais, Bruno Martins, arquiteto, começou por dizer que na CMF, na altura de Cafôfo, já havia uma estratégia clara para a habitação.
“É o primeiro partido que vejo a dizer que nós temos esta ideia e vamos financiar esta ideia”, afirmou, elogiando também o programa para aquisição de habitação «Primeira Chave», falado esta manhã pelo líder do PS-M, Paulo Cafôfo. “Só posso desejar que o PS Madeira seja governo”.
Já o médico psiquiatra Daniel Neto insistiu na prevenção e recordou a faltas graves de medicamentos no hospital.
Falou da falha problemática de medicamentos para doentes oncológicos. “Se não existem medicamentos, é porque o dinheiro está a faltar por algum motivo”.
Eduardo Fernandes, sociólogo, que havia relatado a situação das listas de espera, referiu que o foco está “na forma como elas são geridas” e de tentar perceber quais “são os nossos recursos”.
Sobre a questão da literacia política, assim como a associação entre pobreza e populismo, a politóloga Teresa Ruel considerou que há alguma “resistência” em perguntar e isso evidencia a “opressão” existente, indo ao encontro daquelas que foram as suas declarações. Realça uma sociedade apática, que não questiona.
Gonçalo Leite Velho exaltou que os Estados Gerais do PS, divididas pelas duas sessões, revelam a capacidade que o Partido Socialista tem em se “antecipar e resolver”, “com pessoas qualificadas” e o “conhecimento das soluções”, numa dinâmica de “saber e fazer”.
Bruno Martins (arquiteto), Daniel Neto (médico psiquiatra), Eduardo Fernandes (sociólogo), Teresa Ruel (politóloga), foram os intervenientes desta manhã.