Eduardo Fernandes, sociólogo, é o quarto interveniente nesta manhã de Estados Gerais do PS dedicados à área da habitação e saúde, que decorrem no hotel Meliã, no Funchal.
Declarou que é preciso respeitar o conceito de casa, mas há condicionantes, tais como a situação socioeconómica, as demências que são, conforme classificou, “disruptivas”. Tudo isso entra dentro de uma casa, do seu conceito, propriamente dito, e esclareceu que é necessário ter em atenção aqueles que cuidam.
Aclarou que, “se queremos os nossos bem cuidados, também temos de nos preocupar com a saúde mental daqueles que cuidam”.
Já sobre as ERPIS, observou que “têm de ter maior especialização no futuro” e “a ideia não é segregar as pessoas”.
“Se há área que é preciso apoio do Estado ,é esta”, elencou, mas reforçou que é preciso rever as comparticipações, assim como haver uma maior transparência nas listas de espera, por exemplo.
A circunstância de existirem pessoas, nas suas próprias casas, em estado já terminal, também foi referido por si.
Os Estados Gerais do PS, dedicados à área social, começaram com o discurso de Paulo Cafôfo.
Seguem-se Gonçalo Leite Velho (coordenador dos Estados Gerais), Bruno Martins (arquiteto), Daniel Neto (médico psiquiatra), Eduardo Fernandes (sociólogo), Teresa Ruel (politóloga).