O CDS propôs a criação de incentivos para empresas que contratem, por tempo indeterminado, pessoas com deficiência ou desempregados com algumas incapacidades. A medida prevê apoios financeiros que podem atingir o valor de dois salários mínimos por mês, durante um período de três anos.
O partido sublinha que estas pessoas, pertencentes ao denominado Mercado Social de Empregos, enfrentam dificuldades acrescidas na empregabilidade, mas “têm direito ao trabalho”.
Além disso, o CDS sugere um apoio majorado para entidades que contratem, sem termo, pessoas com grau de deficiência, permitindo um incentivo até seis anos. “Trata-se de corresponder a um conjunto de pessoas, em situação de vulnerabilidade, que encontram grandes dificuldades na entrada e permanência no mercado de trabalho, mas que, se devidamente formadas e enquadradas, podem constituir uma mais-valia para si, para a empresa e para a sociedade”, defende o partido.
A proposta inclui ainda apoios suplementares para formação inicial destes trabalhadores, facilitando a sua adaptação ao mercado de trabalho. “A exclusão social também se combate por incentivos ao emprego”, conclui o CDS.