A candidatura da CDU às próximas Eleições Regionais promoveu, esta tarde, no Funchal, uma iniciativa política subordinada ao tema ‘Contra a violência no Namoro’.
“A violência, seja ela qual for, não é, nunca foi, uma prova de amor!”, apelou Sílvia Vasconcelos, um dos rostos desta ação de rua realizada a pretexto do Dia dos Namorados assinalado a 14 de fevereiro.
A candidata defende que “é preciso esclarecer os jovens, e toda a sociedade, que esta expressão de violência inclui vários tipos de agressão como a física, verbal, psicológica, social, sexual ou económica contra pessoas com quem tenham ou tenham tido uma relação de namoro, homo ou heterossexual”.
Sílvia Vasconcelos, citada num comunicado da CDU, diz que “é preciso que a sociedade, a escola e as instituições sociais e políticas alertem, informem, e previnam e combatam a violência no namoro, numa atuação o mais precoce possível: há que consciencializar e sensibilizar desde cedo para a igualdade de género e para a não violência, sob que pretexto ou em que contexto for!”.
A CDU distribuiu um cartão-postal dirigido especificamente à juventude, com a mensagem ‘Pelo Fim da Violência no Namoro!’; ‘Se é amor, não batas nem com uma flor!’.
“É preciso que se desenvolvam programas contínuos de esclarecimento, sensibilização e educação aos nossos jovens e que lhes expliquem que bater, empurrar; insultar, humilhar; isolar dos amigos e família e espiar o telemóvel do outro; tocar o outro de forma não consentida, forçar qualquer ato sexual; roubar dinheiro ou pressionar para que lhe paguem as despesas; perseguir e forçar o contacto e a comunicação não desejadas, por qualquer via; expor fotos na internet sem o consentimento do/visado/a – são manifestações de violência no namoro!”, enfatiza Sílvia Vasconcelos.
A candidata lembra que todas as pessoas têm o direito de ser respeitadas e quando a violência acontece, não há nada que o justifique e que a única culpa recai apenas sobre o/a agressor/a.
Reivindica outras políticas públicas de prevenção da violência no namoro, considerando que “este flagelo é uma responsabilidade cívica e política, pelo que é inaceitável que se desinveste neste combate, e não sejam reforçados os apoios a associações que combatem a violência doméstica e a violência no namoro”.