Vincando que “os madeirenses e porto-santenses enfrentam custos e desigualdades derivadas da insularidade” e que “é a própria Constituição da República a reconhecê-lo e a mandar que esses condicionamentos sejam corrigidos”, o CDS volta a insistir, em comunicado, que o subsídio de insularidade seja para todos.
”Viver em ilhas, ainda por cima Ultraperiféricas, como a Madeira e o Porto Santo, tem custos acrescidos para cidadãos, famílias e empresas”, expressa o partido, acrescentando que “desde há muitos anos, que os funcionários públicos no Porto Santo e na Madeira, beneficiam de um subsídio para fazer face aos custos de insularidade”.
Por outro lado, “os cidadãos que trabalham para os setores privado e social e, também, os pensionistas, não têm qualquer tipo de apoio financeiro para fazer face aos mesmos custos, apesar de viverem nas mesmas ilhas”, facto que o CDS considera uma “injustiça que tem se ultrapassada”.
Assim sendo, propõe que esta matéria seja objeto de um acordo no Conselho de Concertação Social de modo a que, “de forma progressiva, se corrija esta discriminação entre ilhéus”.
“Todos os que residem nas ilhas devem ter direito ao subsídio de insularidade”, sublinha o partido liderado por José Manuel Rodrigues.