O aCORDE 2025 assume este ano um novo estatuto e passa a chamar-se Festival Internacional de Cordofones Tradicionais.
Numa nota enviada à redação, é referido que a celebração da tradição regional ultrapassou fronteiras e é agora “um veículo de promoção da diáspora madeirense e da herança cultural dos cordofones tradicionais”. Um patamar que, ainda de acordo com a nota, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira considera ser “fruto de um imenso trabalho de 50 anos de ensino na Madeira”. José Manuel Rodrigues aproveitou, por isso, para agradecer o empenho de todos os que trabalham nas comunidades educativas da Região, que “fazem com que possamos ter escolas de referência”, frisou.
A abertura da iniciativa da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, através da Direção Regional de Educação – Direção de Serviços de Educação Artística, aconteceu, esta tarde, na Assembleia Legislativa da Madeira, parceira do evento, e tem associada uma “exposição de Artes Plásticas inspirada nos Cordofones Tradicionais Madeirenses, que ficará patente até 15 de fevereiro”, no Parlamento madeirense.
O secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia enalteceu o estatuto alcançado pelo festival que já vai na sua 8.ª edição. “Dá uma maior relevância e uma valorização deste encontro que visa divulgar e reconhecer a nossa cultura ao nível dos cordofones”, vincou Jorge Carvalho, deixando um agradecimento aos professores, pelo “trabalho desenvolvido diariamente nas escolas da Madeira”.
O aCORDE 2025 conta com a participação de 25 estabelecimentos de educação e ensino da Madeira e é uma “oportunidade para divulgar o talento e o trabalho desenvolvido por professores e alunos do Ensino Básico e Secundário, tanto em vertentes gerais como especializadas, bem como por outras instituições culturais e educativas, públicas e privadas”, explicou a Diretora de Serviços de Educação Artística, Natalina Santos.
Os instrumentos tradicionais madeirenses são ensinados em 40 estabelecimentos do ensino básico e secundário da Madeira e Porto Santo, abrangendo cerca de 1.400 alunos.
Nesta sessão de abertura foram homenageados o Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode, distinguido com o Prémio Carlos Santos, pelo papel fundamental que tem tido “na defesa, promoção e preservação dos cordofones tradicionais madeirenses”; Pedro Gonçalves, Mestre em Ensino da Educação Musical pela Universidade Nova de Lisboa, distinguido com o Prémio Cândido Drummond; Victor Teixeira, um finalista do curso de Cordofones Madeirenses no Conservatório – Escola das Artes da Madeira, distinguido com o Prémio Jovem Revelação.