Ex-pescadores, que honram a alcunha de ‘Vila Piscatória’ de Câmara de Lobos, recordam memórias de outrora e asseguram que se não fossem os reformados, muitos barcos estariam atracados.
Foi graças aos pescadores que Câmara de Lobos ganhou o apelido de ‘Vila Piscatória’. Mas o que é feito desta profissão que, durante antes, era a “riqueza” do concelho? “Está a morrer”, dizem-nos os homens do leme.
Certo é que ao chegarmos à baía o que não faltam são pequenas embarcações, cada uma com o seu próprio nome, pintadas de várias cores, atracadas sobre os calhaus. São, aliás, estes barcos que mais caracterizam o local e que atraem os olhares – e as câmaras fotográficas – de milhares de turistas. Preocupante é o atual estado dos seus proprietários.
Dirigimo-nos ao cais onde pudemos avistar no mar um pescador ‘perdido’ nos seus afazeres dentro da sua embarcação de tom vermelho vivo. A apreciar as vistas estavam, além de estrangeiros, dois filhos da terra, um dos quais, apesar de não querer desvendar a sua identidade, se prontificou a falar-nos do ofício e recordar as memórias de outros tempos.
“Aquela canoa é para apanhar peixe miúdo”, começou por explicar, referindo-se ao tal barco encarnado, trazendo de seguida, ao de cima, as histórias do antigamente.
A reportagem pode ser lida na íntegra na rubrica ‘Antes e Depois’ que poderá encontrar na edição impressa de hoje do seu JM.