IL: Coordenador da Madeira acusa Albuquerque de irresponsabilidade e diz que região tem de virar a página

Gonçalo Maia Camelo, coordenador da IL Madeira, interveio na Convenção Nacional do partido.

O coordenador regional da Iniciativa Liberal na Madeira, Gonçalo Maia Camelo, acusou hoje o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, de irresponsabilidade e teimosia e defendeu que a região tem de virar a página.

“A Madeira está numa encruzilhada, está bloqueada por políticos irresponsáveis e egocêntricos, políticos sem visão, sem estratégia, sem rumo. Políticos que têm imposto os seus interesses à frente do interesse da região, políticos que estão claramente em fim de ciclo, mas que se recusam a admiti-lo”, afirmou, dizendo estar a falar de Miguel Albuquerque.

O dirigente falava durante a IX Convenção Nacional da IL, que decorre entre hoje e domingo em Loures, no distrito de Lisboa, durante o período de intervenções dos membros.

Gonçalo Maia Camelo considerou que Miguel Albuquerque é “o principal responsável” pela situação que a Madeira atravessa e que se o social-democrata “tivesse cumprido a sua promessa” de se demitir caso perdesse a maioria absoluta, aquela região autónoma “não iria novamente a eleições em março”.

O presidente do Governo Regional da Madeira “preferiu ignorar e cavalgar a instabilidade que ele próprio criou, e deixou de ser a solução, tornou-se o problema”, acusou o liberal.

“Por causa da teimosia de um político, a Madeira vai novamente a eleições, e nós lá estaremos, de cara levantada, com ideias claras e com sentido de responsabilidade. Vamos defender uma Madeira mais liberal, vamos defender impostos mais baixos para atrair investimento, criar emprego e aumentar rendimentos mas, sobretudo, vamos defender que a Madeira vire a página, que se abra um novo ciclo político, com um governo credível, sem vícios, sem conflitos de interesses e sem bloqueios, que seja capaz de inovar, de reformar e de executar” indicou.

O coordenador da IL Madeira defendeu também um executivo “que seja capaz de utilizar a estabilidade política que sempre existiu na Madeira e o crescimento económico que a mesma vai registando em benefício dos madeirenses e não de interesses próprios”.

“A Madeira e o seu governo não podem servir para proteger qualquer político, principalmente ou nomeadamente Miguel Albuquerque. Pelo contrário, devem ser os políticos a proteger a Madeira e a credibilidade do seu governo”, defendeu, indicando que “com a IL, a Madeira terá futuro”.

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