PAN pede políticas para combate à violência doméstica

O PAN- Madeira recorda, hoje, a necessidade de haver visão política na matéria da violência doméstica. Para o partido este não pode ser um assunto que só é levantado quando uma mulher morre pelas mãos do companheiro, mas uma questão que deve fazer parte da agenda de prioridades.

A Porta-Voz do PAN Madeira, Mónica Freitas, sublinha que “os avanços têm sido lentos e os mecanismos existentes são insuficientes para prevenir a violência doméstica e apoiar eficazmente as vítimas.

Pelo PAN, “foi aprovado no ORAM24 o complemento regional para vítimas de violência doméstica assim como se contemplou pela primeira vez verbas para políticas de igualdade de género”, diz uma nota divulgada há instantes. A Região passou de 0€ para 20 mil euros para políticas de igualdade de género. No entanto essas verbas não foram aplicadas na verdadeira aposta que se pretende para uma Região mais inclusiva e livre de violência, ficando aquém a visão governativa nestas matérias. Queremos uma Região que invista em formação especializada de profissionais, que implemente políticas de proteção ágeis e que fomente projetos de autonomização para garantir que as vítimas possam reconstruir as suas vidas com dignidade e independência”.

O PAN Madeira destaca que, para além de reforçar a segurança habitacional, é imprescindível investir em casas de autonomização para vítimas de violência doméstica. Este é um ponto central nas propostas do PAN Madeira para combater este flagelo, com a criação de espaços seguros e de projetos integrados de apoio psicológico, social e económico. Estas medidas são fundamentais para garantir que as vítimas tenham não apenas um abrigo temporário, mas também condições para reconstruir as suas vidas a longo prazo.

Mónica Freitas enfatizou ainda que a luta contra a violência doméstica exige uma abordagem transversal e concertada.

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