O livro ‘Crónica das Crónicas’, apresentado esta tarde no salão nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, retrata os 75 anos da presença dos Salesianos na Madeira.
Coordenado por Graça Alves, é “baseado nas crónicas das diversas comunidades salesianas que viveram no Funchal, desde 1950” e “regista a memória e o modo como com o ideal de D. Bosco transformou a sociedade madeirense”.
Os Salesianos à Madeira surge por via de um projeto de educação integral da juventude, cumprindo o sonho do padre Laurindo, pároco do Socorro que tinha fundado a Escola de Artes e Ofícios, e que sempre mostrou muito preocupado com a pobreza que marcava a vida dos jovens de então e a sociedade madeirense.
“Esta Crónica resume o trabalho destes 75 anos, os sonhos e as angústias, os serviços prestados à sociedade (a paróquia de Fátima e o Lar da Paz, por exemplo), os grupos que foram surgindo, associados aos Salesianos, para dar resposta aos desafios que iam surgindo: os antigos alunos, os cooperadores salesianos, os clubes… Mas, porque se trata de Memória, reúne também o testemunho de antigos alunos que se juntam a esta comemoração, assim como as fotografias de todos os alunos que frequentam, hoje, o Colégio dos Salesianos”, destacou a investigadora que é também diretora do Museu de Arte Sacra.
O livro foi apresentado por Octávio Carmo, chefe de redação da Agência ECCLESIA. “Foram os Salesianos quem trouxe novos horizontes de vida aos nossos conterrâneos (…) A Madeira sem a obra Salesiana seria mais frágil, menos desenvolvida, menos competente e mais pobre”, disse o jornalista, que é também natural desta ilha.
A obra livro inclui fotografias de todas as turmas do ano letivo 2024/2025, bem como do pessoal docente e não docente atual dos Salesianos do Funchal.
A escola tem 916 alunos e 137 educadores, revelou o padre José Jorge, diretor dos Salesianos no Funchal, que começou por agradecer “a todo o povo da Madeira o acolhimento que tem sido dado” à congregação.
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira enalteceu e agradeceu o trabalho da instituição.
“Em nome pessoal, mas sobretudo em nome do povo da Madeira e do Porto Santo, que esta casa representa, prestar um justo tributo à família salesiana por tudo o que fez e faz pela Educação na nossa terra e pelo desenvolvimento integral de gerações de madeirenses”, disse José Manuel Rodrigues.
O diretor Regional de Educação destacou o “contributo inestimável dos Salesianos, não apenas na perspetiva educativa, mas também na perspetiva do contributo social, cívico e para a formação de pessoas e de cidadãos”.
“A Escola Salesiana foi espaço de formação e de capacitação de competências que eram importantes, mas que continuam a ser importantes ainda hoje”, disse Marco Gomes.