“O voto antecipado em mobilidade e a paridade não serão uma realidade nas próximas eleições porque o Partido Socialista não quis, tendo penalizado os madeirenses, com destaque para os nossos estudantes deslocados”.
A acusação é feita pelo grupo parlamentar do PSD-M, que afirma que o PS “acabou com a unanimidade e com o acordo para aplicar a nova lei nas próximas eleições!”.
Num comunicado enviado à redação, o partido refere que, desde o primeiro momento, “o PSD empenhou-se nesta alteração da Lei e obteve o acordo unânime dos restantes partidos na Assembleia Legislativa e na Assembleia da República.Perante um retrocesso, cujo Presidente da República assumiu a sua correção em conjunto com o Presidente da Assembleia da República, eis que o PS, por motivos políticos e não legais, quebrou a unanimidade e deitou por água abaixo o voto antecipado em mobilidade e a paridade”.
O PSD afirma que os milhares de madeirenses e os estudantes deslocados que poderiam votar em Portugal Continental e nos Açores, uma semana antes das eleições, “não vão fazê-lo porque o PS não quis”.
“Os madeirenses que, aqui na Madeira, precisassem de antecipar o voto uma semana, não vão fazê-lo porque o PS não quis”, reforçou, afiançando que a Madeira e o Porto Santo “não vão ter os mesmos direitos de voto que os demais portugueses do restante território nacional porque o PS não quis”.
“Mais uma vez, o Partido Socialista demonstra a sua falta de palavra, de compromisso e de sensibilidade para com as questões relacionadas com a Madeira, penalizando o exercício democrático e o direito de voto de milhares de madeirenses”, remata.