Miguel Albuquerque voltou a lamentar hoje a utilização das “denúncias anónimas para fazer política”, tendo salientado que esta postura dá “normalmente nisto [arquivamento do processo a Eduardo Jesus].
“Andou-se a fazer denúncias relativamente ao secretário, e aliás à generalidade dos titulares do Governo, no sentido de obter dividendos políticos. Como foi dito, essas denúncias não têm qualquer sentido, mas obviamente fazem com que o Ministério Público tenha de desencadear esses processos. E, obviamente, o que aconteceu na Madeira, dada a demagogia e a ambição de poder dos partidos da oposição, foi que ninguém esperou que a questão fosse esclarecida, e votaram contra o orçamento, votaram uma moção de censura, deitaram o Governo abaixo por causa desta questão.”
Para o presidente do Governo Regional em funções, “o que o Ministério Público disse, de forma clara e muito explícita, foi que não havia qualquer índice de criminalidade, nem qualquer crime imputável, ou qualquer suspeito esse sequer relativamente ao secretário”.
Albuquerque reagiu assim ao arquivamento do processo que tinha Eduardo Jesus como arguido, durante um contato com os jornalistas à margem de visita à empresa Planetépoca, em São Martinho.