A adesão dos técnicos de reinserção e serviços prisionais à greve às horas extraordinárias iniciada no sábado tem sido superior a 50%, chegando a 80% em alguns locais, disse hoje à Lusa fonte sindical.
O presidente do Sindicato do Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais (SinDGRSP), Miguel Gonçalves, antevê que o impacto da paralisação, para já reduzido, “vá acentuar-se” com o decorrer do protesto, convocado até 30 de junho.
Um dos serviços que poderá vir a ser afetado é o da vigilância eletrónica, incluindo na área da violência doméstica, precisou.
Miguel Gonçalves reiterou a disponibilidade do SinDGRSP para suspender a greve assim que o Governo agende uma data para o início de negociações da revisão da carreira, anunciada pelo Ministério da Justiça para o primeiro semestre deste ano.
Além da revisão das carreiras técnicas da área de reinserção e serviços prisionais, o sindicato exige uma valorização salarial dos profissionais, o pagamento dos suplementos de ónus, risco e penosidade, a abertura de concursos para promoção nas carreiras não revistas – técnicos profissionais de reinserção social, técnicos superiores de reinserção social, e técnicos superiores de reeducação -, bem como para coordenadores técnicos, e o reforço dos recursos humanos em todas as áreas.
De acordo com o pré-aviso da paralisação, “durante a greve ao trabalho a ‘segurança e manutenção do equipamento e instalações’ são asseguradas no âmbito dos serviços mínimos, sempre que tal se justifique”.