O CDS, em comunicado, afirma que é necessário que a Madeira tenha um regime de incompatibilidade para os titulares de cargos públicos.
Para o partido, os acontecimentos que estiveram na origem da atual crise política “impõem a urgência de se introduzir mais ética e transparência na vida política regional”.
Para além de um regime de incompatibilidades “rigoroso” para governantes, deputados e cargos dirigentes, o CDS considera “imperioso” criar um Registo de Interesses para os titulares de cargos políticos na Região. “É o que existe em todas as democracias, onde vigora a ética e a transparência”, esclarece.
“Só com estas medidas, será possível afastar as suspeições sobre as promiscuidades entre o poder político e o poder económico, e tornar mais clara e escrutináveis quaisquer decisões governamentais”, alerta o partido, recordando que esta é uma proposta que o CDS defende, desde há muito anos, “mas que se torna cada vez mais urgente, perante o desencanto e a descredibilização da política”.
Medida esta que, conforme garante, será uma prioridade do partido na próxima legislatura.