O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, criticou duramente a “imigração descontrolada” e as posições que têm sido assumidas pelos outros partidos sobre o tema.
Num debate sobre propostas apresentadas pelo CDS e pelo Bloco de Esquerda, o parlamentar destacou o que considera ser um confronto entre aqueles que defendem os interesses dos portugueses e os que “vendem a bandeira” ao colocar os interesses dos imigrantes acima dos cidadãos nacionais.
“Dois projetos que mostram bem quem sabe que a imigração está numa bandalheira e quem nega factos e números. Quem está com os portugueses e quem vende a bandeira. Quem quer dignidade para os nossos e quem quer para os de fora o que nega aos que nascem cá dentro”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.
Segundo Francisco Gomes, a atual política de portas abertas promove uma realidade onde o esforço e o trabalho dos portugueses são desvalorizados em benefício de quem, nas suas palavras, “vem pelas portas escancaradas”. A crítica veio acompanhada de exemplos concretos, como subsídios, habitação, Saúde e Educação para imigrantes, contrastando com as dificuldades que, a seu ver, são enfrentadas por muitos cidadãos nacionais.
O parlamentar acusou ainda a oposição de uma atitude incoerente perante o problema, citando a rejeição de medidas que, no seu entender, poderiam mitigar os efeitos da imigração descontrolada. Referiu-se à reprovação de propostas como quotas para entrada de imigrantes, a recuperação do SEF, o reforço de meios para Forças de Segurança e a realização de um referendo sobre imigração.
“Quantas mais mulheres têm de ser violadas? Quantos mais polícias têm de ser agredidos? Quantos mais jovens têm de ser esfaqueados? Quantos mais portugueses têm de ser ignorados, jogados para o fim da linha e trancados nas próprias casas?”, questionou.
Francisco Gomes defendeu medidas fortes para lidar com imigrantes que cometam crimes graves e apelou à expulsão desses indivíduos, reforçando que, na sua ótica, a permanência em Portugal deve ser um privilégio e não um direito incondicional.
“Se vêm traficar, é arrastá-los daqui para fora. Se vêm violar, é arrastá-los daqui para fora. Se vêm impor, é arrastá-los daqui para fora. E mandá-los para a terra de onde vieram. E nunca recuar até perceberem que esta terra ainda é nossa!”, realçou.
O discurso culminou com um apelo àquilo que o deputado madeirense chamou de “Reconquista de Portugal”. Referindo-se a figuras históricas como Dom Afonso Henriques, Camões e Vasco da Gama, Francisco Gomes evocou o passado para justificar a necessidade de recuperar o controlo sobre o futuro do país. “É hora da Reconquista. É hora de dar Portugal aos verdadeiros portugueses!”, concluiu.