Plenário de trabalhadores poderá levar a constrangimentos nos Horários do Funchal

O Sindicato Nacional de Motoristas e outros Trabalhadores promove amanhã um plenário de trabalhadores da Horários do Funchal.

Em causa está a discussão da proposta de uma atualização salarial face ao aumento do salário mínimo regional aprovado pelo Governo Regional, assim a redução do horário de trabalho das atuais 39 para as 35 horas semanais.

Em declarações à JM FM, Manuel Oliveira, coordenador do sindicato, lembra que o salário mínimo na Madeira teve “um aumento de 7,67%” e o dos trabalhadores dos Horários do Funchal não foi além dos cerca de 4,6%. Assim sendo, diz, “aquilo que nós queremos é que haja uma retificação salarial de forma a que estes trabalhadores não percam poder de compra”.

O plenário desta terça-feira visa ainda abordar a redução da jornada semanal de trabalho. Manuel Oliveira ressalva que a Horários do Funchal foi a primeira empresa do setor empresarial do Estado, da área dos transportes coletivos de passageiros, a passar das 40 para as 39 horas semanais, “mas as 39 horas não foi um fim. As 39 horas foi apenas o início de um processo e esse processo só terminará quando chegarmos às 35 horas”. Só assim, entende o sindicalista, haverá uma “equiparação aos trabalhadores com funções públicas”.

Relembrando que “nós esperamos conseguir atingir os nossos intentos através do diálogo”, Manuel Oliveira deixa no entanto um aviso: “Nós, enquanto sindicato, não vamos admitir que o facto de o transporte público estar a ser comparticipado pelo Estado perante os seus utentes é que sejam estes trabalhadores a pagar estas comparticipações”.

O plenário decorre amanhã entre as 10h30 e as 14h30.

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