Élvio Sousa evidencia que Albuquerque se tornou “vingativo”

Élvio Sousa evidencia que Albuquerque se tornou “vingativo”.

Em pleno século XVI, Miguel Ângelo, o grande mestre renascentista, afirmou que as suas obras não nasceram de um processo de criação, mas sim de libertação. Essa perspetiva de “libertação” é hoje evocada por Élvio Sousa, líder do Juntos Pelo Povo, para refletir sobre a atualidade política da Madeira. Élvio Sousa defende que, assim como o mestre da arte, a Madeira e o Porto Santo precisam de uma mudança política que não seja apenas uma criação, mas uma verdadeira libertação.

A libertação das amarras ideológicas, dos medos infundados que têm a capacidade de decisão e de pensamento da sociedade madeirense. Para ele, o que a Região necessita é de uma mudança tranquila, serena, baseada em confiança e consistência, que permita superar quase 50 anos sob a mesma força partidária.

O líder do JPP respondeu, assim, diretamente às críticas do atual presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que, esta semana, afirmou que o JPP representa uma força negativa, de esquerda e instabilidade. Para Sousa, essa afirmação é, no entanto, apenas mais uma manifestação de desespero.

“Albuquerque afirmou, esta semana, que o JPP era uma força negativa, de esquerda e de instabilidade. O que não deixa de ser mais uma afirmação disparatada e de desespero, a juntar a muitas outras. O receio dele é que que o Povo dê ainda mais força ao JPP!”, disse.

Élvio Sousa foi ainda mais incisivo ao criticar o comportamento do presidente, acusando-o de ter se tornado uma figura vingativa, que persegue e ofende os seus opositores, afastando todos os que o contradizem. Segundo o líder do JPP, Albuquerque está “agarrado à imunidade”.

“Albuquerque tornou-se uma pessoa vingativa. Persegue, ofende, diz disparates e afasta todos aqueles que o contradizem. Está agarrado à imunidade para não ser inadvertidamente algemado, e refém dos interesses obscuros que construiu nestes últimos dez anos. Ele é um problema para a estabilidade e para a confiança das populações e governativa”, corroborou.

Ao contrário das tentativas de rotular ideologicamente o JPP, Sousa reafirma que o partido não se prende a divisões ideológicas. A ideologia do JPP, assegura, é a Madeira e o Porto Santo, fundamentada na moderação e no humanismo personalista.

Para Élvio Sousa, 2025, o Ano do Jubileu, é o momento certo para dar uma nova esperança à Região.

O JPP, segundo o seu líder, propõe-se a ser uma força política que traga soluções reais e concretas para os desafios da Madeira e do Porto Santo, com liberdade.

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