O líder do Chega Madeira, Miguel Castro, acusou o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, de tentar manipular a opinião pública ao associar o Chega, um partido de direita conservador, às forças de esquerda. Segundo Castro, essa estratégia reflete o crescente desespero político de Albuquerque.
Miguel Castro considera que a tentativa de Miguel Albuquerque de associar o Chega à esquerda é uma estratégia para esconder as alianças do PSD com o PS e outras forças de esquerda.
“A estratégia de Albuquerque é clara: ao tentar colar o Chega à esquerda, esconde quem realmente se deitou com o PS e outras forças de esquerda. É o seu próprio partido que, na governação central, tem pactuado com estas alianças, e não o Chega”, referiu Miguel Castro em comunicado à imprensa.
O líder do Chega Madeira sustenta que Miguel Albuquerque teme perder o poder e, por isso, tenta alterar ideologias opostas, pois sabe que, se vencer por minoria relativa, não contará com o apoio do Chega.
“O que os madeirenses têm de perceber que Miguel Albuquerque é a única ameaça a uma governação de direita, pois o facto de estar a disparar em todas as direções denota bem a sua falta de confiança. Ou consegue maioria absoluta com outras forças partidárias ou manda o PSD para fora da governação, pois com o CHEGA, com toda a certeza, não irá contar!”, reforça Miguel Castro.
Miguel Castro também criticou o Partido Juntos Pelo Povo (JPP), que tem mostrado falta de coerência, especialmente ao continuar a culpar o Chega pela situação política atual. “Foi o JPP quem, depois das últimas eleições, formou uma aliança com o PS e, em pouco tempo, se ‘divorciou’, quando viu que estava a trair a confiança dos seus eleitores. Tudo para chegar ao poder. O JPP fala, mas nunca teve coragem para agir e meter uma moção de censura, para que os madeirenses se libertassem desta mancha na Madeira chamada de corrupção. O Chega não compactua com este tipo de jogos políticos”, rematou Miguel Castro.