A Nova Direita manifestou-se, esta quinta-feira, contra a recente decisão do Governo Regional da Madeira de atribuir um contrato de arrendamento de um T2, no valor de quase 60 mil euros, para o novo presidente da Proteção Civil, além do respetivo salário.
Em comunicado, o partido liderado por Paulo Azevedo dirigiu duras críticas ao secretário regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, acusando-o de “má gestão” e de recorrer a “desculpas” para justificar as falhas no sector da saúde. Segundo a Nova Direita, o custo associado ao contrato de habitação representa um “desprezo” pelos restantes agentes da Proteção Civil.
“O coordenador da Nova Direita, Paulo Azevedo, questiona se o ordenado do novo presidente da Proteção Civil não é suficiente para cobrir as suas próprias despesas de alojamento”, lê-se no comunicado.
O partido aponta ainda para a possibilidade de a região autónoma dispor de profissionais qualificados que poderiam assumir o cargo sem gerar encargos adicionais. “Será que este novo responsável faz sozinho o trabalho de toda a equipa para justificar este ‘presente’? Por que razão não foi considerado um profissional da Região Autónoma da Madeira (RAM) para o posto?”
A Nova Direita alerta para o que considera ser um padrão de “gastos de luxo” pagos pela população da Madeira e do Porto Santo. “Até quando os madeirenses e porto-santenses terão de suportar estas despesas supérfluas?”, questiona o comunicado, que termina com uma promessa: “A Nova Direita estará sempre presente para defender o povo da região autónoma da Madeira.”