Os deputados Francisco Gomes e Miguel Arruda, eleitos pelo Chega para a Assembleia da República pelos círculos da Madeira e dos Açores, reuniram com o secretário regional dos Assuntos e das Comunidades da Região Autónoma dos Açores. O encontro teve como tema central o modelo de apoio à mobilidade atualmente em vigor nos Açores, que, segundo o secretário regional, “discrimina os imigrantes com residência fiscal na região, afetando cerca de 2.500 indivíduos”.
O secretário regional explicou que “o parlamento açoriano já aprovou uma nova legislação que prevê a inclusão destes indivíduos no modelo de apoio à mobilidade”. A medida foi remetida para discussão urgente na Assembleia da República, “com o objetivo de garantir que os imigrantes residentes nos Açores possam beneficiar deste apoio”. Durante a reunião, o secretário solicitou o apoio dos deputados do Chega para a aprovação desta iniciativa no parlamento nacional.
Após o encontro, Miguel Arruda declarou que “faz todo o sentido que os imigrantes com residência fiscal nos Açores, perfeitamente integrados na sociedade açoriana, tenham acesso ao modelo de apoio à mobilidade. Essas pessoas são um exemplo de integração social, de respeito pela cultura portuguesa, de respeito pela lei e têm contribuído positivamente para o desenvolvimento da região.”
Por sua vez, Francisco Gomes destacou o contraste entre a realidade da nos Açores com a situação gerada no continente, notando, “Infelizmente, no continente, vemos muitos imigrantes que não querem se integrar, mas tirar partido dos apoios sociais que o governo anda a distribuir a tudo o que aparece, como se não tivéssemos milhões de verdadeiros portugueses a passar mal e com imensas dificuldades. Para esses, nunca há nada!”
Os deputados do Chega reforçaram que “estarão atentos ao processo legislativo na Assembleia da República e que apoiarão medidas que promovam a justiça e a equidade nas regiões autónomas”. “Queremos garantir que as políticas nacionais respeitam as especificidades das regiões autónomas, mas também que premiam quem verdadeiramente contribui para o país”, concluiu Francisco Gomes.