Albuquerque reitera que a posição portuguesa tem de ser pela salvaguarda dos interesses da comunidade venezuelana

Instado a se pronunciar acerca de quem deve ser reconhecido como presidente da Venezuela, o presidente do Governo Regional em gestão disse que “Portugal deve seguir aquilo que são as regras da União Europeia”, lembrando a existência de uma grande comunidade de portugueses na Venezuela.

“Nós temos de ter sempre muito cuidado, porque temos uma comunidade muito grande na Venezuela. A nossa posição tem de ser sempre uma posição de salvaguarda dos interesses da nossa comunidade e, obviamente, eu acho que Portugal tem de atuar no quadro do espaço político que faz parte, que é a União Europeia, mas tem de manter um relacionamento especial com a nossa comunidade na Venezuela”, sublinhou.

Já sobre se esta nova situação de crise na Venezuela poderá criar um movimento migratório para Madeira, Albuquerque abre as portas.

“Se criar, e se isso acontecer, nós estamos recetivos, como sempre tivemos, para recolher os nossos concidadãos. Lembro que nós, quando houve a agudizada crise, recebemos mais de 11 mil concidadãos aqui”, afirmou Miguel Albuquerque à margem da visita à exposição “O Natal na Casa da Calçada”, na Casa-Museu Frederico Freitas, no Funchal.

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