Um funcionário de uma escola na Ponta do Sol garantiu, ao JM, ter sido contactado por telefone pela direção da escola para comparecer ao trabalho.
Hoje, dia de greve nacional da Função pública, o funcionário trabalha num dos edifícios em fusão da Escola EB1/PE/C da Ponta do Sol, que inclui a EB1/PE Escolar da Madalena do Mar e o Infantário Sol, terá sido contactada pela direção do estabelecimento para comparecer ao local de trabalho. Só na escola onde trabalha, terão sido contactados mais dois colegas para que comparecessem ao serviço, afiançou ao JM.
Pelo que nos foi relatado, o mesmo terá acontecido com trabalhadores nos outros dois edifícios que fazem parte desta fusão de estabelecimentos de ensino.
O JM questionou o presidente do conselho executivo da escola da Ponta do Sol, que nega ter telefonado às pessoas para trabalhar, mas admitiu ter telefonado ao seu coadjuvante na direção a questionar sobre se haveria greve na Região, uma vez que a anterior não incluía as Regiões, de modo a evitar faltas injustificadas ao trabalho. Reafirmou que não telefonou a nenhum funcionário nem mandou “ninguém regressar ao serviço”.
Numa notícia anteriormente publicada pelo JM, escrevemos que o diretor da escola teria ligado aos funcionários a alertar para eventuais faltas injustificadas caso a greve não contemplasse a Madeira, tendo o próprio contactado o JM a negar, afirmando que falou apenas com o coordenador escolar.
O JM voltou a contactar o funcionário que fez chegar a denúncia ao nosso Jornal, que assegurou, tal como quando ligou para o jornal a denunciar a situação, ter recebido um contacto de um membro da direção da escola a pedir que fosse trabalhar, admitindo não poder clarificar quem. “Mas, que ligaram da escola para eu ir trabalhar, isso ligaram e eu fui!”, afiançou.
Já esta manhã, o Sindicato dos Professores da Madeira sentiu a necessidade de “desmentir boatos” que davam conta que a greve não abrangia a Região, remetendo para o pré-aviso de greve, citando o “Presidente do Governo Regional da Madeira e restantes membros do respetivo Governo Regional”, o que deixa claro que o âmbito geográfico desta greve abrange os trabalhadores da RAM, para que possam manifestar a sua adesão aos objetivos nele definidos”.
Outras queixas têm chegado ao JM relativas às escolas.