A Cruz Vermelha afirmou hoje que dois dos seus elementos ficaram feridos durante uma operação de ajuda coordenada com a ONU numa cidade no sul do Líbano, que, segundo meios de comunicação estatais, foi alvo de ataques israelitas.
“Ficaram ligeiramente feridos por estilhaços” em Joueyya, especifica a organização.
De acordo com o ministro da Saúde Pública libanês, Firas Abiad, “mais de 150 socorristas e prestadores de cuidados foram mortos e 130 ambulâncias danificadas” no decurso dos confrontos que se prolongam há mais de um ano entre Israel e o grupo xiita Hezbollah.
Desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel e o movimento armado apoiado pelo Irão iniciaram hostilidades, que, durante quase um ano, se limitaram a trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.
Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também nos subúrbios de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.
Segundo o Governo libanês, pelo menos 2.350 pessoas morreram no último ano, das quais 1.356 desde 23 de setembro, e mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas.