Ministra justifica silêncio sobre fuga de reclusos para dar espaço à investigação

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice (C), ladeada por Maria Clara Figueiredo, secretária de Estado Adjunta e da Justiça, e por Gonçalo Pires, inspetor-geral da Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ), fala aos jornalistas durante uma conferência de imprensa sobre a fuga de cinco reclusos da prisão de Vale de Judeus.

A ministra da Justiça justificou hoje não se ter pronunciado antes sobre a fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale dos Judeus ocorrida no sábado com a necessidade de dar “espaço à investigação” do caso.

“Enquanto ministra da Justiça, entendi ser crucial dar espaço à investigação, não contribuindo para o ruído de fundo, que surge sempre nestes momentos”, alegou Rita Alarcão Júdice, em conferência de imprensa, em Lisboa.

A governante confirmou que recebeu hoje o relatório da auditoria à atuação dos serviços de vigilância e segurança, que foi elaborado pela Divisão de Serviços de Segurança da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Este relatório resulta do inquérito instaurado no sábado, dia em que a aconteceu a fuga dos reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre.

Na sequência da entrega do relatório, “entendo ser o momento para falar”, salientou Rita Alarcão Júdice, que classificou como de “gravidade extrema” a fuga de cinco reclusos perigosos, em plena luz do dia, com ajuda externa, saltando dois muros, um deles com seis metros.

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