Governo diz que sismo foi teste real às capacidades de resposta

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro em exercício, Paulo Rangel, fala aos jornalistas no final de uma reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na sequência do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines, em Lisboa, 26 de agosto de 2024.

O primeiro-ministro em exercício, Paulo Rangel, disse hoje que o sismo foi um teste real às capacidades de resposta no caso de uma catástrofe, destacando também a necessidade de se falar em estratégias de prevenção.

“Aproveitamos a reunião (…) para olhar para isto como um teste real à nossa capacidade de reposta no caso de uma catástrofe real”, afirmou Paulo Rangel em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro em exercício considerou que o abalo sísmico permitiu verificar como os “meios estão ou não em prontidão”.

Paulo Rangel adiantou que durante a reunião foram abordadas as estratégias de prevenção.

“Sobre aquilo que são os planos que estão já testados e vistos há muito tempo, que têm de ser constantemente atualizados e renovados, e portanto houve aqui alguma projeção para o futuro no sentido de preparar as estruturas portuguesas, a proteção civil, nacional e regional, e a população em geral para termos capacidade de resposta “, disse.

O sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado às 05:11 e teve epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines, no distrito de Setúbal, e não causou danos pessoais ou materiais até ao momento, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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