O Chega é mais um dos partidos a exigir a “demissão imediata” do secretário da saúde e Proteção Civil e do presidente da Proteção Civil, aos quais soma o presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, perante o que considera ser uma “gestão ineficaz dos incêndios”.
“A situação dos últimos dias é uma clara demonstração de incapacidade de resposta por parte das autoridades responsáveis, que têm colocado em risco vidas humanas e o património natural da Madeira”, afirma Miguel Castro.
Com o agravamento da situação em algumas áreas, o líder do Chega reflete que “a preservação desta espécie e do nosso património florestal deveria ser uma prioridade absoluta, algo que não foi assegurado pelas autoridades competentes”.
O partido considera, ainda, “inadmissível que, apesar das previsões meteorológicas e dos avisos de perigo de incêndio, as medidas preventivas não tenham sido adequadas”. “A coordenação das operações de combate aos incêndios mostrou-se ineficaz e insuficiente, levando à propagação rápida das chamas e à devastação de uma vasta área florestal, comprometendo a segurança das populações locais e do ambiente”, acrescenta.
Deste modo, o Chega questiona “a competência e a capacidade de liderança dos responsáveis pela Proteção Civil e pela gestão dos recursos florestais na Madeira. As falhas sucessivas na resposta a este desastre natural demonstram uma clara falta de preparação e planeamento, que não pode ser ignorada. É urgente uma mudança na liderança para que situações como esta não voltem a ocorrer.”
Apelando à demissão dos dirigentes acima referidos, o Chega alerta que “a continuidade destes responsáveis nos seus cargos representa um risco inaceitável para a segurança da população madeirense e para a preservação do nosso valioso património natural. É imperativo que sejam tomadas medidas urgentes e eficazes para evitar que novos incidentes de igual gravidade ocorram no futuro”.
O partido aproveita esta ocasião para congratular “o extraordinário esforço e dedicação dos bombeiros e de todos os que têm trabalhado incansavelmente para proteger a nossa população e a nossa região”.