O JPP enviou um comunicado às redações onde Élvio Sousa reforça a intenção de que sejam chamados com urgência, ao parlamento, o presidente do Governo Regional e o secretário regional da Saúde e Proteção Civil, averbando que estes têm de ser responsabilizados no âmbito do grande incêndio que deflagra na Região desde quarta-feira e já passa por três concelhos.
Élvio Sousa esteve junto das pessoas do Curral de Cima e passou no final da manhã pela Serra de Água, onde tornou a relembrar que fez chegar no dia de ontem “a José Manuel Rodrigues, presidente da Comissão Permanente, um requerimento para ouvir, com caráter de urgência, os governantes Miguel Albuquerque e Pedro Ramos, tendo em vista a avaliação da resposta aos incêndios que deflagram na Região há sete dias. Albuquerque e Ramos têm de ser chamados com urgência ao Parlamento”.
“Miguel Albuquerque e Pedro Ramos têm de ser responsabilizados, não apenas do ponto de vista político, mas pelo elevado grau de negligência, pelo desnorte patenteado e pela ausência de decisões, atempadas, que colocaram em sério risco de vida populações e animais, mas também a destruição de casas e outros bens, sendo também responsáveis pela destruição de sete mil hectares de património florestal”, corroborou.
Comportamento de Albuquerque é “de grande irresponsabilidade”
Sublinhou ainda a conduta errada, a seu ver, de Miguel Albuquerque, “que regressou às suas férias no areal do Porto Santo, enquanto a Madeira ainda ardia, num ato de grande irresponsabilidade e insensibilidade perante a dor das vítimas dos incêndios, uma ação que tem de ser avaliada rapidamente. É curioso que José Manuel Rodrigues anda a falar por falar da falta de decisão, mas ainda não agendou reunião da Comissão Permanente para chamar Albuquerque e Ramos à Assembleia. Será que o ‘casamento’ entre PSD e CDS, e as nomeações de amigos, estão a atrasar a fiscalização?”, questionou o secretário-geral do JPP.
“Espero que IL, CHEGA, PAN e CDS, os mesmos que viabilizaram o Programa de Governo do PSD, não bloqueiem o caminho da fiscalização e da verdade”, disse ainda.