Incêndios: Albuquerque a recusar ajuda da República pode “causar danos irreversíveis na nossa ilha”

“Infelizmente já nenhuma atitude vinda deste desgoverno de Miguel Albuquerque nos espanta.” Quem o refere é Liana Reis, do partido RIR, que diz que o “altruísmo” do presidente do Governo Regional em recusar ajuda do Governo central “poderá causar danos irreversíveis na nossa ilha”.

“Com uma equipa mínima de operacionais no terreno e com as condições climatéricas já era de prever este desfecho na freguesia do Curral das Freiras. Desculpas como as que ontem foram apresentadas pelo comandante operacional da Proteção Civil na estação televisiva regional não são admissíveis e não passam de um discurso pré elaborado e não de um plano de ação como o que se necessita em situações como as que se vivem na nossa região”, refere o RIR em nota de imprensa.

Acrescenta o partido que “não deixa de ser caricato o percurso deste incêndio que passou pela Boca da Corrida e desceu a encosta do Curral das Freiras”. “Esperemos que seja apenas uma mera coincidência em relação ao tão criticado projeto do teleférico. O não aparecimento público quer do presidente do governo regional, quer do secretário regional da Proteção Civil só demonstra a real preocupação do governo regional em relação aos madeirenses”, diz ainda.

“O cenário parece voltar a repetir-se”

Também o PPM Madeira referiu, em comunicado de imprensa, que “ já deveria ter sido feito um pedido de ajuda para mais meios aéreos”, criticando o presidente do Governo Regional pela recusa de ajuda.

Embora por vezes o único meio aéreo não possa voar por causa do vento, mas, pelo menos com dois meios aéreos, iria compensar o tempo em que não pode operar.

O PPM recorda que, “nos grandes incêndios que assolaram a Região em 2017, [o presidente] também recusou ajuda e depois deitou as mãos à cabeça com pedidos de ajuda urgentes, mas infelizmente foi tarde demais”, lê-se na mesma nota, que conclui dizendo que “parece que o Sr. Presidente não aprendeu nada com esses incêndios e o cenário parece voltar a repetir-se.”

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