Serviço Regional de Proteção Civil deu, esta manhã, o ponto de situação sobre o incêndio que deflagra no concelho da Ribeira Brava, desde quarta-feira, e que continua ativo, tendo o mesmo progredido para a freguesia do Jardim da Serra, concelho de Câmara de Lobos.
A Proteção Civil dá conta de que o incêndio se mantém ativo no concelho da Ribeira Brava (Trompica e Lugar da Serra) apresentando-se com “uma progressão de fraca intensidade”. No teatro de operações, encontram-se estrategicamente posicionados seis veículos de combate a incêndios com 18 operacionais afetos aos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol e Bombeiros Voluntários Madeirenses.
Já no Jardim da Serra existem duas frentes ativas, “uma virada a Sul, em direção a uma zona habitacional, apresentando ainda um grande distanciamento de residências e outra virada a Norte, com progressão em direção à Vereda da Encumeada”. Neste cenário, estão posicionados três veículos de combate a incêndios com 10 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos.
O Comandante de Operações de Socorro que comanda esta operação solicitou a ativação do meio aéreo para eventual combate às chamas, priorizando o concelho de Camara de Lobos, sendo aquele que poderá representar maior perigo no momento, tendo a Brigada Helitransportada sido ativada com a atribuição desta missão, a qual poderá estar condicionada pelas condições meteorológicas adversas que se faz sentir naquela localidade, designadamente a ocorrência de vento forte.
O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira informa ainda que o combate a este incêndio tem sido, particularmente, dificultado devido ao facto de estar a deflagrar e progredir para áreas de muito difícil acesso aos meios operacionais pedestres, que apesar das adversidades têm tentado conter as chamas.
No terreno encontram-se também elementos do IFCN e da PSP.
O SRPC, IP-RAM agradece, uma vez mais, “o trabalho excecional de todas as equipas que estão no combate a este incêndio, alertando a toda a população para evitar deslocações para as áreas onde deflagra o incêndio, de forma a manter canais abertos de combate para os operacionais que o combatem e, concomitantemente, evitar riscos considerados desnecessários a quem se deslocar naqueles locais”.