O PAN fez saber hoje em comunicado que está a acompanhar a situação do lince-do-deserto apreendido pela GNR e apelou para que seja encontrada um solução “o mais urgente possível” que garanta o bem-estar do animal.
Mónica Freitas, que hoje visitou o Bores no Aquaparque, para onde foi levado após a apreensão, adianta que o partido enviou “um e-mail à ordem de médicos-veterinários da Região a solicitar um parecer” bem como contactou “com outras entidades de âmbito nacional que trabalham com estas espécies”, estando a aguardar essa mesma avaliação.
O partido considera “fundamental que o ICNF se pronuncie publicamente sobre o assunto, como entidade nacional que regulamenta a entrada deste tipo de animais em Portugal”.
“Por opção nossa decidimos só nos pronunciar publicamente quanto a esta situação quando tivéssemos reunida a informação necessária. Há vários aspetos a ter em consideração, desde como é que o animal entrou na Região, quem é o médico-veterinário que compactuou com esta ilegalidade, que condições é que esta família tem para tratar deste tipo de animal, estando em causa mercados ilegais de animais, risco de criação de espécies e a colocar em risco as próprias espécies nativas da Região, atendendo que os linces são predadores naturais”, esclarece ainda o PAN.
Na perspetiva do partido Pessoas Animais Natureza, foram agilizados os meios legais necessários, pelo que apela “a que a situação se resolva da forma mais célere possível e a pensar acima de tudo no bem-estar deste animal”.
”Estamos a falar de um animal exótico, cuja regulamentação em Portugal não permite ter como doméstico, tendo falhado vários serviços nesta situação, desde a entrada do animal na Região até ao facto de se ter mantido fora do seu habitat natural nos últimos 6 anos.”, refere Porta-Voz do partido Mónica Freitas