Reuniu-se na tarde desta sexta-feira, o Conselho Regional do CDS-PP Madeira, no Barceló Funchal Oldtown, tendo no final, em comunicado, os centristas feito saber que o partido “congratula-se com a normalização da vida política regional para a qual o CDS-PP contribuiu, decisivamente, dando o seu voto favorável ao Programa de Governo e ao Orçamento para este ano”.
Mais, “não fora o CDS e o seu sentido de responsabilidade e não haveria maioria parlamentar para a Madeira ter um Governo, um Programa e um Orçamento que vai significar uma melhoria clara na vida dos madeirenses, com a redução de impostos e o aumento dos rendimentos das famílias, bem como o aumento dos apoios sociais aos mais desfavorecidos”.
“O CDS cumpriu o que disse na campanha eleitoral nas eleições de maio: o partido não estava disponível para entrar no Governo, mas estava disposto para um entendimento parlamentar com o partido mais votado que viabilizasse o Programa de Governo e o Orçamento. A estabilidade política e a governabilidade da Região sempre foram para o CDS valores essenciais que estão muito acima dos seus interesses partidários”, lê-se ainda.
O Conselho Regional manifesta ainda “a sua satisfação pelo facto de o Programa de Governo integrar mais de 80 por centro das suas propostas e pelo facto de o Orçamento dar tradução prática a essa propostas que reduzem os impostos sobre o trabalho e o consumo, aumentam o rendimento disponível das famílias, preveem uma subida dos salários, diminuem os valores das mensalidades no ensino pré-escolar melhorando a vida dos casais jovens e trazem novos apoios para os idosos, os doentes e os antigos combatentes que terão os medicamentos comparticipados a 100 %, no Continente e na Madeira”.
Por proposta do CDS, o Orçamento perspetiva a criação de um Salário-Base de referência para os jovens licenciados e a criação de um subsídio de insularidade para os trabalhadores dos setores social e privado”, diz também.
Mais, “o Conselho Regional do CDS manifesta o seu total apoio e solidariedade às comunidades madeirenses na Venezuela e à residente na Região que têm sido incansáveis na luta para fazer daquele país um estado de Direito Democrático e respeitador dos Direitos Humanos. O CDS reafirma a necessidade de uma transparência total no resultado das eleições presidenciais na Venezuela e a urgência de uma verificação independente internacional para o apuramento real do sufrágio presidencial. Só assim será possível pacificar o país e fazer a reconciliação nacional na Venezuela, evitando mais violência e mais confrontos mortais”.
De acordo com as conclusões da reunião liderada por José Manuel Rodrigues, “a comunidade internacional não pode virar a cara ao que se passa na Venezuela e não deve voltar a esquecer os atentados à Liberdade e à democracia perpetrados no país, como aconteceu nos últimos anos”.
Nota ainda para o facto de que o CDS Madeira “decidiu assinalar os 50 anos da fundação do partido na Madeira que começarão já este ano e que se estenderá até 2026, data em que também se comemoram os 50 anos da Autonomia de que o CDS foi partido fundador”.