ADN diz que “os partidos políticos eleitos e respetivos deputados estão em falta para com o seu eleitorado”

O ADN defende que os madeirenses paguem diretamente os 85€ nas deslocações ao continente.

O ADN, em comunicado, lamenta o facto de estarmos novamente em período de férias de verão sem que Subsidio Social de Mobilidade seja automaticamente abatido ao preço das viagens entre a RAM e Lisboa ou Porto.

Este facto, segundo o partido, impede “que várias famílias de madeirenses e porto-santenses possam ter a capacidade financeira de passar férias em território continental português, conforme previsto no princípio da continuidade territorial”.

O ADN lembra que propôs nas campanhas eleitorais de 2023 e 2024, que o modelo Simplifica usado nas viagens entre a Madeira e Porto Santo, fosse adaptado a esta realidade nacional, “no entanto nada foi feito nesse sentido”.

O partido recorda, ainda, que apresentou outra proposta alternativa, que consistia no fretamento por parte do Governo Regional dum avião Airbus A320 (por exemplo) com 180 lugares, que tem um custo aproximado aos 17.500€ pela ligação entre os aeroportos da RAM e continente português, em que cada madeirense ou porto-santense pagaria diretamente os 86€ previstos, “evitando terem de desembolsar antecipadamente milhares de euros (em casos de famílias)”.

O ADN considera que “os partidos políticos eleitos e respetivos deputados, estão em falta para com o seu eleitorado, pois mais uma vez esta promessa regressou ‘à gaveta’ para apenas voltar a ser usada em campanha nas próximas eleições”.

Mais acrescenta o ADN que a sua proposta “ainda vai a tempo de ser aplicada neste verão 2024, caso haja vontade política para tal, pois bastaria criar uma plataforma online de reservas acessíveis a toda a comunidade da RAM, com a sugestão de datas de ida e regresso, após esse escrutínio fretavam o avião para esse efeito nas datas mais solicitadas”.

O ADN acredita que, caso esta medida fosse bem sucedida neste verão, “a mesma poderia ser replicada já aquando do próximo período natalício e desta forma as companhias aéreas seriam pressionadas a reconhecer o nosso direito ao princípio da continuidade territorial, em especial a nossa TAP, que deveria dar esse exemplo”.

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