O Partido ADN – Alternativa Democrática Nacional alerta o Governo Regional, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesias, Casas do Povo e população em geral para o perigo de incêndios neste período do ano em que é normal registarem-se altas temperaturas.
O ADN lembra que esta é a altura do ano mais propícia a acampamentos, piqueniques, queimadas e arraiais, “onde é importante não só o saber controlar o fogo, como ter a responsabilidade de o apagar devidamente quando o mesmo já não é necessário, assim como o especial cuidado e prudência com o uso da pirotecnia nas festas”, refere Miguel Pita, através de um comunicado enviado à redação.
O Partido ADN lamenta também o facto de que, tanto no Programa de Governo, como no Orçamento Regional, “não houve por parte dos partidos políticos com assento parlamentar tanta preocupação com a prevenção de incêndios e proteção da nossa Laurissilva, tal como sucedeu nos avultados investimentos à ZEE – Zona Económica Exclusiva”.
“Antes do mal consumado, seja por via de “mão criminosa”, negligência humana ou fatores naturais, o Partido ADN propõe que se promovam campanhas de sensibilização perante a população para a necessária limpeza das suas áreas, o combate às giestas e acácias que estão invadindo os pontos altos da ilha, assim como a prevenção nas zonas onde o eucalipto é mais abundante”, aponta.
O ADN propõe também a promoção e incentivo da agropecuária perante as populações rurais, de forma não só a estimular que as terras se mantenham devidamente trabalhadas e limpas, evitando também a propagação de fogo, assim como a criação de gado em zonas controladas, essa medida além de manter os terrenos limpos. Por outro lado, incentiva o sector pecuário, evitando a dependência nas importações seja da carne, como de vegetais, isto em detrimento ao investimento desnecessário nas chamadas “faixas corta-fogo” em zonas montanhosas e encostas, onde o declive em nada impede a propagação do fogo.
O partido ADN recorda que a 16 de maio do corrente ano (há cerca de 2 meses), o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza juntamente com o Corpo de Policia Florestal estiveram reunidos para “discutir o PPVIF-RAM-2024 (Plano de Prevenção e Vigilância aos Incêndios Florestais) em que era suposto estabelecer os posicionamentos de unidades de 1ª intervenção, garantindo a máxima rapidez de intervenção e intensificar as ações de vigilância fixa e móvel nos locais de maior suscetibilidade a incêndios florestais/rurais, medida crucial na elaboração do POCIR (Plano Operacional de Combate a Incêndios Rurais)”.
Nesse sentido, a pergunta que o ADN coloca é: “Estes planos prometidos estão sendo postos em prática ou vamos aguardar que algo suceda?”.