Saúde sensibiliza para casos de afogamento. Responsáveis por 2 mortes este ano na Região

Saúde sensibiliza para casos de afogamento. Responsáveis por 2 mortes este ano na Região.

Assinala-se, esta semana, o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Situação que constitui a terceira principal causa de morte por lesões não intencionais, sendo responsável por 7% de todas as mortes relacionadas com lesões, conforme denota a Direção Regional de Saúde, pretendendo sensibilizar para este tema.

“Em 2019, segundo estimativas da OMS, 236 000 pessoas perderam a vida devido a afogamento, das quais quase 82 000 crianças com idades compreendidas entre 1 e 14 anos. A grande maioria ocorrendo em locais não vigiados, como rios, lagos, poços, piscinas e reservatórios para armazenamento de água.

De acordo com dados do Observat&oacu https://www.fepons.org/ Federação Portuguesa de nadadores Salvadores (FEPONS, disponível em https://www.fepons.org/), no primeiro trimestre de 2024 registaram-se em Portugal 23 mortes em meio aquático, das quais duas na Região Autónoma da Madeira (RAM).

O Dia Mundial da Prevenção do Afogamento assinala-se anualmente a 25 de julho, proclamado através da Resolução A/RES/75/273 da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) de abril de 2021, “Prevenção global do afogamento”.

Esta data é uma oportunidade única para realçar o profundo impacto do afogamento nas famílias e comunidades, sensibilizar para o problema do afogamento e incentivar para a necessidade de estimular a adoção de medidas que salvam vidas e previnam este tipo de acidentes”, é sustentado.

“Para 2024, a mensagem principal da campanha promovida pela OMS é “ Segundos podem salvar uma vida “, destacando que o afogamento pode ocorrer em apenas alguns segundos, mas, ao mesmo tempo, se existirem medidas de segurança para o evitar, também podem e devem ocorrer com a mesma celeridade.

A DRS reforça a sensibilização neste dia, alinhada com as recomendações da OMS, realçando que todos nós podemos agir para prevenir o afogamento, adotando ações que podem salvar a sua vida ou a de outros:

– Instalar barreiras que limitem o acesso à água (em piscinas privadas, nos acessos a poços e reservatórios de água, colocar uma vedação à volta e um trinco de fecho automático);

– Cumprir as regras de segurança na praia e nas piscinas, sejam públicas ou privadas, e seguir as indicações dos nadadores-salvadores;

– Vigiar as crianças sempre que se encontrem perto da água e assegure o uso de braçadeiras ou coletes às que não sabem nadar;

– Ensinar as crianças a nadar o mais cedo possível (aprendem a nadar, boiar e a identificar situações perigosas);

– Disponibilizar aos interessados, treino em salvamento e suporte básico de vida (SBV)”, é rematado.

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