São 675 vagas distribuídas por 21 licenciaturas que a Universidade da Madeira tem disponíveis para a primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujas inscrições começam hoje. Os números são semelhante ao ano transato.
Esta manhã, o reitor da UMa sublinhou, em conferência de imprensa, que a academia madeirense tem “uma oferta formativa que ao longo dos anos tem sido desenvolvida no sentido de ser uma instituição ao nível das restantes universidades”, com cursos acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e reconhecidos, em muitos casos, pelas ordens profissionais.
Sílvio Fernandes destacou que a UMa tem procurado corresponder às necessidades não só dos estudantes como também do mercado laboral, oferecendo licenciaturas em áreas “muito procuradas” e “estruturantes para o desenvolvimento da Região”.
Um desses exemplos é nas quatro licenciaturas em Engenharias, que totalizam 135 vagas (15 nas licenciaturas de Engenharia Civil, Engenharia de Computadores e Engenharia Eletrónica e Telecomunicações e 90 em Engenharia informática).
No caso da Engenharia Informática, o número significativo de vagas se deve à elevada procura por parte do mercado, atendendo às diferentes valências que a disciplina pode responder, com várias empresas sediadas na Região nesta área, com os desafios que se colocam ao nível da cibersegurança, por exemplo.
Relativamente à importância de dar mais resposta à formação para a docência, numa altura em que a carência de professores é sentida de forma significativa no país, o reitor lembrou que são 29 vagas para as Ciências de Educação, sendo que os cursos de Matemática (22 vagas) e Educação Física e Desporto (31 vagas) ‘olham’ também para a docência.
Sílvio Fernandes lembrou ainda o trabalho conjunto que a UMa e o Governo Regional estão a preparar no sentido de lançar um projeto a submeter à A3ES visando a formação de professores.
O responsável pela academia madeirense vincou a qualidade que as licenciaturas lecionadas na UMa têm, bem como o “bom ambiente académico e as condições ótimas para os alunos”. Sílvio Fernandes enfatizou que a Universidade da Madeira “não é diferente das outras universidades. Concorremos em pé de igualdade”.
Já a vice-reitora Custódia Drummond adiantou que são 295 vagas para 13 cursos técnico superiores profissionais e que tem havido uma procura crescente de alunos por estas formações, salientando que os apoios de acolhimento e acompanhamento bem como nas candidaturas às bolsas de estudo são idênticos aos das licenciaturas.
Por seu turno, Ricardo Gonçalves, administrador da UMa expôs os apoios sociais que a UMa tem ao dispor dos alunos, não só ao nível da Direção Geral do Ensino Superior, como o Fundo de Apoio de Emergia e bolsas garantidas por empresas.
Lembrou que abriram a 25 de junho, as candidaturas aos apoios sociais da academia, num processo de que decorre ao final de setembro. Até ao momento, já tinham sido submetidas 300 candidaturas.