Teatro Bolo do Caco participa em Feira Quinhentista nos Açores (com fotos)

O grupo levou os mesmos trabalhos que apresentou este ano no Mercado Quinhentista de Machico.

O Teatro Bolo do Caco esteve, este fim-de-semana, a participar na primeira Feira Quinhentista fora da Região, na ilha de São Miguel.

O grupo levou os mesmos trabalhos que apresentou este ano no Mercado Quinhentista de Machico.

“O trabalho que apresentamos na Feira Quinhentista da Ribeira Grande – Mare Tenebrum consiste em quatro partes principais: Contadores de Estórias, Mascarados Quinhentistas, Poetas Andarilhos e Tomates na Berlinda: Nas Estórias levamos contos populares portugueses narrados e representados de forma animada e pitoresca, e onde aqui e acolá puxamos pessoas do público para connosco representar, trajando-as e dando-lhes falas inclusivamente. Os Mascarados é um trabalho de Commedia Dell’Arte, estilo de teatro típico do séc. XVI, em que cada personagem representa um carácter-tipo, de expressão física, caricata e animada (nas fotos enviadas em anexo estão representados dois Zannis que são os criados oprimidos que fugiram do patrão). Os Poetas andam em duplas ou trios, em modos de jograis, encantando moços e moças com quadras e rimas que derretem qualquer um. A berlinda era uma estrutura onde se castigavam pequenos delitos na idade média, e como tal, neste nosso espectáculo convidamos todas as pessoas a colaborar no arremesso de tomates em nome da humilhação pública do maluco que anda a saltar pocinhas e não consegue ficar calado!”, expressa Xavier Miguel.

“Esta oportunidade surge primeiramente da vontade de explorarmos o nosso trabalho numa outra ilha, em interação com diferentes públicos, sem perder de vista a valorização e divulgação do nosso património cultural madeirense. Connosco levamos os conhecidos caralhinhos (paus de poncha) para malabarismo, regionalismos e o doce sotaque da Madeira e Porto Santo, e alguns dos nossos contos populares regionais. Mas mais do que esses elementos, sempre que levamos um trabalho fora da região, partilhamos um pouco do nosso contexto e do nosso saber insular, aspetos que atravessam toda a nossa arte e expressão. E parece-nos a nós que temos sido muito bem recebidos, pelo que ficamos muito gratos a todos!”, remata.

“Esta oportunidade surge primeiramente da vontade de explorarmos o nosso trabalho numa outra ilha, em interação com diferentes públicos, sem perder de vista a valorização e divulgação do nosso património cultural madeirense. Connosco levamos os conhecidos caralhinhos (paus de poncha) para malabarismo, regionalismos e o doce sotaque da Madeira e Porto Santo, e alguns dos nossos contos populares regionais. Mas mais do que esses elementos, sempre que levamos um trabalho fora da região, partilhamos um pouco do nosso contexto e do nosso saber insular, aspetos que atravessam toda a nossa arte e expressão. E parece-nos a nós que temos sido muito bem recebidos, pelo que ficamos muito gratos a todos!”, remata.

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