Todos os partidos já tiveram oportunidade de intervir na sessão final do debate relativamente ao Orçamento Regional para 2024, daí retirando indicadores de votos favoráveis de PSD e CDS e também os votos contra, oriundos das bancadas de PS e JPP, como de resto era já espectável.
A curiosidade está em saber se o Governo conseguiu que a abstenção na generalidade patenteada por PAN se pode transformar em voto a favor, bem como em saber se o voto contra então dado pela Iniciativa Liberal, poderá chegar à abstenção.
Ora, das palavras de Mónica Freitas tudo leva a crer que sim, que irá engrossar o leque dos ‘sim’, quanto a Nuno Morna, deixou implícito que não muda o seu sentido de voto e o ‘não’ prevalece.
Com isto, o Chega volta a ser decisivo, referindo-se que Miguel Castro interpretou uma oratória bastante crítica, não sendo possível descortinar o seu sentido de voto, mas aqui e acolá terão ficado indicadores de que poderá conceder o benefício da dúvida e ser (muito) mais exigente no documento relativo a 2025, recordando-se que o Chega tem apenas três deputados em plenário, face à ausência de Magna Costa.