A valência de drogas e toxicologia do Laboratório de Polícia Científica (LPC) na Madeira completou ontem um ano de funcionamento, durante o qual recebeu 249 pedidos de análise.
Dos pedidos de exame pericial, “200 já foram concluídos e há 40 em fase de conclusão, o que deixa uma pendência de nove exames de material que chegou recentemente”, explicou a especialista de polícia científica Maria João Caldeira.
Os 200 pedidos já concluídos resultaram na análise de 580 itens, sendo que 44% correspondem às drogas clássicas, sobretudo canábis em forma de resina, e 34% correspondentes a novas substâncias psicoativas.
Com a criação do LPC na Madeira, o tempo de resposta aos pedidos de análise pode chegar a um máximo de três meses, quando antes chegava a ultrapassar um ano, conforme explicou Maria João Caldeira.
“Houve um ganho muito significativo em termos de resposta”, sublinhou por seu turno Ricardo Tecedeiro, diretor da Polícia Judiciária na Madeira.