Tem lugar a esta hora da manhã o debate para apreciação do relatório anual “A Região Autónoma da Madeira na União Europeia – 2023”.
“Há um país antes e um país depois”, começou por elencar o líder do maior partido da oposição, Paulo Cafôfo (PS), a recordar o acordo de adesão no Mosteiro dos Jerónimos assinado pelo histórico socialista Mário Soares.
Mas apesar dos dinheiros europeus vindos para a Região, o líder dos socialistas foi perentório: “Não conseguimos atingir o nível de vida que desejaríamos quando aderimos, em 1986, à CEE”, asseverou, elencando as “desigualdades e assimetrias” que, sustenta Cafôfo, “não foi suficiente”, evidenciando, porém, obras importantes em termos de infraestruturas.
“O Governo Regional tem sido eficiente em gastar muito, mas tem sido incompetente em gastar bem”, atirou.
“Não saímos da estratégia de fazer a obra”, denotou. “Falta cumprir a obra mais importante que é a pessoa”, enfatizando Paulo Cafôfo que os madeirenses não atingiram o nível de vida que se exigia.
Em termos de matérias de contencioso com a União Europeia, questionou porque é que isso não está no relatório presente.