Albuquerque quer alargar espaço de reserva do MUDAS.Museu

Reabriu, esta sexta-feira, a Galeria dos Prazeres. Um regresso que foi assinalado com a inauguração de uma exposição do artista madeirense António Barros, intitulada de ‘ESCRAVOS.INSULAE_Do 25 de Abril, 50 anos depois’, que está patente ao público no renovado espaço cultural até ao final do mês de outubro.

Esta galeria, conforme já anunciado, terá chancela programática do MUDAS.Museu e direção artística Márcia de Sousa, havendo o objetivo de realizar três exposições por ano.

Na abertura, Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal da Calheta, mostrou-se satisfeito com a “boa solução” encontrada para a reativação da Galeria dos Prazeres, designadamente com a construção de um projeto colaborativo a envolver a autarquia local, a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura – MUDAS.Museu, e a Fábrica da Igreja Paroquial dos Prazeres – Quinta Pedagógica dos Prazeres. “Fica aqui provado que quando trabalhamos em parceria os objetivos conseguem ser atingidos”, salientou o autarca.

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, por seu turno, destacou o contributo de Teresa Brazão e Francisco Clode para a riqueza da Região em termos de espólio de arte contemporânea portuguesa que hoje está patente no MUDAS.Museu, que possui uma coleção “enriquecida todos os anos” através de uma positiva política de aquisição.

“Temos um conjunto de criadores muito importante”, sublinhou, entendendo que a Região procura adquirir exemplares da autoria dos seus artistas para impulsionar o seu reconhecimento. Miguel Albuquerque saúda a “feliz circunstância” da revitalização da Galeria dos Prazeres, que “será mais uma importante promoção desta freguesia e do concelho” da Calheta.

Não obstante esta colaboração, o governante reconheceu que existe “um desafio pela frente”, nomeadamente: “temos que alargar, em breve, o espaço de reserva do MUDAS.Museu, com a expectativa normal de que os decisores políticos continuarão a ter o mesmo cuidado de ter uma política de aquisições consistente”.

A aposta nesse espaço de reserva é uma prioridade assumida pelo chefe do Executivo, que acrescentou que “agora cabe aos responsáveis”, designadamente a Márcia de Sousa e respetiva equipa, haver na galeria situada na Calheta “uma oferta diversificada de exposições temporárias”, que justifique esse alargamento e que venha incutir uma dinâmica “muito importante do ponto de vista da promoção cultural”.

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