Só a demissão de Albuquerque resolve o impasse. Nessa circunstância, o Chega viabiliza o Programa de Governo.
O Chega não cede e Miguel Castro garantiu, em declarações produzidas à imprensa, que o Chega volta à mesa das negociações na segunda-feira, pelas 16h30. “Deixámos em aberto”, disse, evidenciando que sugeriram que o Governo Regional “pense mais”.
Neste caso, o partido de André Ventura é claro e insiste na saída de Miguel Albuquerque, mesmo depois de este ter dito que não sai. Porém, o Chega acredita que essa retirada pode acontecer. “Miguel Albuquerque deve se afastar e essa é a nossa bandeira e não vamos abdicar dela”, vincou.
Miguel Castro aditou que o partido manterá o “braço de ferro” até onde for possível, ironizando que, no fim, um ganha e outro perde.
“As nossas medidas são sempre aquelas que são as nossas bandeiras. O combate à corrupção, a transparência no exercício do poder político, a redução de impostos”, transmitiu Miguel Castro acerca das medidas a serem incorporadas no Programa de Governo, tema que aliás falou de forma vaga, dando maior ênfase à condição que colocam: a saída do presidente do GR.
Mais disse que, no que respeita à votação do Programa, que os deputados do Chega têm disciplina de voto. Ou seja, nenhum dos deputados do partido poderá, por exemplo, se abster, situação que já seria benéfica, significando uma esperança para a aprovação do Programa. “Nesta votação do Programa de Governo, os deputados do Chega não têm liberdade de voto”, rematou, numa alusão a um caso específico, visando um deputado do Chega, que terá furado a disciplina de voto.