Prosseguem as negociações com cinco (PSD a liderar os trabalhos) dos sete partidos com assento parlamentar na ALRAM, com vista a chegar a um consenso no que respeita ao Programa de Governo. Depois de, na segunda-feira, a reunião ter sido com todas as forças políticas sentadas à mesa, desta vez, já numa fase superior e acertadas as metodologias de diálogo, os partidos são ouvidos individualmente.
O PAN é o primeiro nesta manhã em que Mónica Freitas já se encontra no interior do salão nobre do Governo Regional e nas declarações, à entrada, reforçou o que já tinha dito dia 24, enfatizando que o PAN é um partido de diálogo e que já 86% das suas propostas se encontravam no programa, pelo que fica subentendia a posição favorável. Mais apelou a que os partidos adotem uma posição responsável.
“Vamos ver, definitivamente, se o Chega chega a uma conclusão, ou não. Não podemos é continuar nesta coisa que um dia é uma coisa e outro dia é outra”, disse, relevando a responsabilidade que os partidos têm e apelando a que o Chega seja mais claro. Mónica Freitas foi interpelada à entrada acerca das posições que têm vindo a ser veiculadas pelo partido de André Ventura, que, mesmo depois de ter aberto a possibilidade da viabilização do programa de governo, na segunda-feira, ontem voltou a dizer que com Miguel Albuquerque não em declarações produzidas à RTP-M.
IL às 11 horas
Daqui a uma hora, pelas 11h00, é a vez de Nuno Morna (IL).
Chega e CDS só regressam à mesa de diálogo amanhã.