“Todas as propostas do Chega na área da saúde estão no Programa”, assegura Pedro Ramos

O PSD e o Governo estão a fazer os últimos esforços para viabilizar o Programa do Governo, que é votado amanhã.

Miguel Castro abordou as parcerias público-privadas, nomeadamente na questão do setor privado a poder ajudar o publico a mitigar os problemas das listas de espera. “A parceria público-privada não é solução para todos os problemas, mas o privado poderia ajudar a combater as listas de espera”, disse, falando em “45.000 pessoas que aguardam vaga no SESARAM” e também em “18.000 à espera de serem operadas.

Miguel Castro diz saber “que não se resolvem estes problemas com uma varinha de condão, ao contrário do que dizem os partidos da oposição”, sendo que nesta altura foi interrompido por um enorme burburinho pela bancada à esquerda da mesa, por via dessa alusão à ‘oposição’. “Já não era sem tempo”, ouviu-se.

“Olhei para sua página de propostas na área da saúde e fiquei muito satisfeito porque nos cumprimos”, reagiu Pedro Ramos, direcionando-se para Miguel Castro. O secretário regional esmiuçou a lista com medidas uma a uma e foi confirmando que estavam transpostas no Programa. “Não deixamos ninguém para trás”, afirmou Pedro Ramos, referindo que “já realizamos este ano 8.247 cirurgias, num aumento de 54%”, partilhando ainda que “investimos 100 milhões de euros anualmente em medicamentação”.

Pela bancada do PS, Marta Freitas considerou indigno “reabrir as urgências em plena campanha eleitoral e até desconfiamos que serão os primeiros serviços a fechar”, numa alusão, nomeadamente, às 24h00 que agora dominam os centros de saúde de Santana e Porto Moniz, entre muitas outras críticas, associadas a números que Pedro Ramos rebateu e instigou a deputada socialista a “fazer o trabalho de casa”.

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