No debate do Programa do XV Governo Regional da Madeira, a fase de perguntas e respostas a Pedro Ramos iniciou-se com Victor Freitas a questionar se o secretário regional consideraria ter condições para exercer as suas funções, recuperando declarações recentes de Pedro Ramos.
Aumento dos problemas na saúde mental e aumento das listas de espera foram temas levados a debate por Sancha Campanella, igualmente deputada do PS, que falou em “incapacidade de resposta”, acusando o Governo de preferir o financiamento do privado ao investimento público.
Alfredo Gouveia fechou o primeiro leque de perguntas, com o deputado do JPP a confrontar o secretário regional se está previsto aumento de investimento em diversos equipamentos em vários centros de saúde, citando, por exemplo, Machico e Ribeira Brava, referenciando ainda que “os profissionais de saúde não estão a conseguir dar resposta à procura”, em outros tantos centros.
Pedro Ramos dirigiu-se primeiro a Victor Freitas para voltar a clarificar que as suas afirmações foram feitas a título pessoal, como militante do PSD e “não tinham qualquer destinatário na Região, era apenas uma consequência de uma provocação que fora feita a nível nacional”. Quanto aos telefonemas que terá efetuado, disse que “foram feitas a título pessoal a militantes do PSD”, com quem fala “assiduamente”, recusando promiscuidade de funções.
A Sancha Campanella, disse que “estamos gradualmente a melhorar as listas de espera”, exaltando “uma redução de 10% nas cirurgias e 30% nas consultas” no último ano, apontando para o final do ano uma nova avaliação. “Na primeira semana de julho vamos publicar os tempos máximos de resposta garantidos”, disse ainda.
Já a Alfredo Gouveia, disse que “os profissionais respondem aquilo que é a procura, fazem-no com todo o gosto, e são remunerados por isso”. Pedro Ramos lembrou ainda que nos últimos “cinco anos contratamos mais de 1.300 profissionais de saúde. Estamos agora com 6.135 profissionais”.