Chega: Gabinete contra a corrupção proposto pelo Governo era como ter “uma raposa dentro do próprio galinheiro”

Castro recordou que a proposta que apresentou no passado visava a criação de um gabinete contra a corrupção que fosse “independente”.

O líder da bancada parlamentar do Chega, Miguel Castro, disse hoje que a proposta de criação de um gabinete contra a corrupção, no arco de influência das Finanças, é uma espécie de “raposa dentro do próprio galinheiro”.

Miguel Castro está contra a proposta vertida no Programa do Governo, que prevê o gabinete contra a corrupção na esfera de influência da Inspeção Regional de Finanças, uma vez que um dos objectivos do gabinete será precisamente escrutinar a Inspeção das Finanças.

Castro recordou que a proposta que apresentou no passado, e que foi chumbada pela maioria PSD, visava a criação de um gabinete contra a corrupção que fosse “independente”, sem ligação aos poderes do Governo.

Na resposta, Rogério Gouveia admitiu a possibilidade de repensar o modelo proposto, embora tenha vincado a “seriedade” dos profissionais da Inspeção Regional de Finanças.

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